Cuidado com as fake news.
Notícia falsa tem que ser combatida e apesar da expressão fake news ser composta de uma palavra inglesa que significa “nova”, ela não tem nada de recente. Há relatos de que a prática de criar desinformação já circulava entre as pessoas desde o final do século XIX.
Sabe aquelas informações, boatos e notícias sem propósito que circulam e viralizam principalmente na internet? As vezes de tão legal, por vontade de que seja verdade ou para atender determinados interesses, as pessoas acabam compartilhando. Algumas fake news são aparentemente inofensivas e outras bem fáceis de identificar, justamente por serem absurdas e exageradas. Quem nunca viu na internet chamadas do tipo “Xuxa perdeu tudo hoje” ou que “máscaras usadas para combater a pandemia na verdade, causam privação de oxigênio”?.
Há também aquelas fake news que nos deixam envolvidos emocionalmente e nos fazem replicar o conteúdo, justamente por ser algo “bom” demais. Exemplos recentes são os diversos cronogramas de vacinação, mesmo diante da pouca quantidade de vacinas disponíveis no país.
E como você já sabe, quase sempre a internet é um meio que espalha informações rapidamente para um grande número de pessoas. Somado ao fato desse espaço ser tão dinâmico, muitas pessoas acabam não verificando a veracidade das informações antes de compartilhar.
Por isso, é importantíssimo saber decifrar o que é ou não, uma notícia falsa. Se é um fato, opinião, crença falsa ou boato. Felizmente, existem algumas plataformas exclusivas para a checagem da informação. Sites confiáveis como Boatos.org, Fato ou Fake, Uol Confere e E-farsas são boas opções para você verificar aquela notícia, vídeo ou foto que te deixou com a pulga atrás da orelha.
Como agência de assessoria de imprensa, a FatoMais acaba acompanhando os bastidores da notícia, e claro, o comportamento da mídia. No caso de uma matéria jornalística, há um código de ética que envolve ouvir pelo menos duas fontes sobre determinado assunto, com informações divulgadas a partir de dados obtidos e checados via instituições ou pessoas confiáveis. Mesmo assim, para falar de fake news com você nesse artigo, fomos buscar fontes confiáveis como o portal Brasil do Amanhã, Hypeness e Educa Mais Brasil.
Um primeiro passo para se atentar é o título da matéria. Você já percebeu que os veículos de imprensa não colocam ponto final no título da notícia? Só por aí já dá pra descartar uma fake news. Mas se o título veio no padrão jornalístico, a dica é sempre ler o conteúdo completo da matéria. Realmente, os veículos de comunicação buscam títulos para chamar a atenção, mas só uma breve chamada não é o suficiente para tirar conclusões ou ter certeza se o conteúdo realmente condiz com o título.
Outro passo para não ser enganado é sempre verificar qual veículo produziu aquela notícia. Desconfie se você não conhece, se aquela “informação” vem com um tom de insulto ou repleta de adjetivos e achismos que expressem juízo de valor. Jornais, revistas, sites e meios de comunicação de credibilidade sempre vão buscar a isenção e a opinião de fontes confiáveis.
Outra dica é sempre pensar na data em que o fato ocorreu. Se a notícia que você está lendo traz um vídeo de 2005, por exemplo, está fora de contexto e muito provavelmente, não se aplica aos dias de hoje. Pessoas que vivem de fake news normalmente utilizam vídeos ou fotos de momentos do passado para anunciar mentiras, dando enfoque para o assunto como sendo do presente.
E como o meio jornalístico é marcado pela imparcialidade, você também deve desconfiar de posicionamentos radicais que defendam apenas um lado, sem mostrar o outro ponto de vista.
Ah, e sabe aquela notícia que você busca no google e ela praticamente não aparece? Ou se você localiza, ela é de num veículo muito desconhecido? A conclusão é simples: desconfie! Esqueça as teorias da conspiração e seja prático: se os veículos de comunicação não publicaram, muito provavelmente a informação é fake.