Você sabe quais são os tipos de crises mais comuns?
Você já parou para pensar que muitas empresas acreditam vender produtos e serviços, quando na verdade o que elas vendem é o seu capital de confiança? Quem compra ou se relaciona o faz na certeza de que a prestação de serviço ou o produto são confiáveis e portanto, as melhores escolhas. Logo, não importa o tamanho da organização. Reputação é o que gera confiança. O cliente sempre vai buscar determinada marca com base na percepção da imagem construída. É subjetivo, mas essa imagem percebida pode ser positiva ou negativa, dependendo de quem observa. E assim, chegamos ao tema central de mais um post sobre gerenciamento de crises: você sabe quais são os tipos de crises mais comuns?
Como falamos anteriormente, uma análise de risco pode mapear a importância e percepção dos principais stakeholders, mas principalmente, quais os formatos de comunicação para cada um desses públicos de relacionamento. Num cenário de crise, qual seria o momento ideal para compartilhar informações oficiais com cada um deles? Nessas situações, o tempo é crucial e capaz de rotular uma marca como omissa, despreparada ou mesmo consciente de seus atos e protagonista das soluções.
De forma geral, o público interno merece atenção especial ao passo que as pessoas afetadas pela crise não devem saber do problema pela mídia. É um erro começar a atuar só após a crise se tornar pública. Também é comum instituições e personalidades deixarem de se posicionar, acreditando que reputação e credibilidade são mais eficazes do que enfrentar o problema.
Aposte numa comunicação objetiva e não se esqueça de mensagens-chaves capazes de melhorar a percepção do público sobre o problema. Neste sentido, a imprensa pode ser uma grande aliada e embora vá noticiar fatos sensíveis aos olhos da organização, também dará espaço ao posicionamento oficial. E lembre-se: em todo o processo de gestão de crise, ao responder qualquer questionamento é extremamente importante não ignorar vítimas ou sentimentos das pessoas afetadas.
Quando a pandemia de COVID 19 começou a assolar o mundo, ainda em janeiro de 2020, muitas pessoas acreditavam que ela não chegaria até o Brasil. Claro que estamos falando da principal crise da sociedade recente. Mas hoje a gente trouxe esse exemplo pura e simplesmente para te convidar a refletir sobre os tipos de crise mais comuns no universo corporativo:
· Desastres industriais – explosões, incêndios, contaminações.
· Desastres naturais – tempestades, enchentes, desmoronamentos.
· Falhas em equipamentos ou construções – colapso na rede de computadores, queda de um edifício, defeitos em produtos industriais.
· De origem criminosa – sabotagem, sequestros, fraudes, vandalismo.
· De natureza econômica – boicotes, greves, desvalorização das ações.
· De informação – boatos, intrigas, acusações de concorrentes.
· De natureza legal – ações judiciais contra a empresa, pedidos de indenização.
· De reputação – denúncias de corrupção, vazamento de documentos internos.
· De relações humanas – sucessão no comando da organização, demissão de altos executivos, denúncias de funcionários.
· Que envolvem risco para a vida – acidentes de trabalho, grandes contaminações.
· Regulatórias – criação de obstáculos fiscais, legislação.
Agora que você sabe quais são os tipos de crises mais comuns, os quais a maioria das organizações e marcas estão sujeitas, nós aproveitamos para te convidar a ler o nosso próximo post abordando as vantagens competitivas de empresas capazes de sobreviver as crises mais rapidamente.